Roncar é hereditário? Descubra a verdade sobre o ronco e a genética

Entenda se o ronco é genético, quais fatores influenciam e o que você pode fazer para reduzir ou evitar esse incômodo.

Roncar é hereditário? Descubra a verdade sobre o ronco e a genética

O ronco é um problema que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, mas você já se perguntou se ele pode ser herdado dos seus pais? Se você ou alguém da sua família ronca, pode haver um fator genético envolvido.

O que causa o ronco?

O ronco acontece quando há uma obstrução parcial da passagem de ar pelas vias respiratórias durante o sono. Isso faz com que os tecidos da garganta vibrem, produzindo o som característico do ronco. Os principais fatores que contribuem para o ronco incluem:

  • Anatomia das vias aéreas superiores (como palato mole alongado ou língua volumosa).
  • Sobrepeso e obesidade.
  • Consumo de álcool e tabagismo.
  • Posição ao dormir.
  • Condições médicas, como Apneia Obstrutiva do Sono (AOS)

Mas será que a genética também influencia esse problema?

Roncar é genético? 

Sim, o ronco pode ser hereditário! Estudos mostram que a predisposição genética pode desempenhar um papel importante na ocorrência do ronco e da apneia obstrutiva do sono (AOS).

Pesquisas indicam que parentes de primeiro grau de indivíduos que roncam têm um risco três vezes maior de apresentar o mesmo problema. Além disso, gêmeos idênticos apresentam taxas de ronco mais semelhantes do que gêmeos fraternos, o que reforça a influência da genética.

Quais características hereditárias podem influenciar o ronco?

Se o ronco está presente em sua família, pode ser devido a características anatômicas herdadas, como:

  • Formato da mandíbula e do queixo: pessoas com micrognatia (queixo pequeno) podem ter maior propensão ao ronco.
  • Palato mole alongado ou úvula aumentada: isso pode dificultar a passagem de ar e aumentar a vibração dos tecidos.
  • Tamanho das amígdalas e adenoides: crianças com amígdalas grandes podem ter maior predisposição ao ronco.
  • Acúmulo de gordura na região do pescoço: o que pode causar obstrução parcial da via aérea superior.

Essas características são frequentemente passadas de geração em geração, tornando o ronco mais comum em algumas famílias.

Se o ronco é genético, é possível evitá-lo?

Mesmo que exista uma predisposição genética, o ronco pode ser controlado ou reduzido com mudanças no estilo de vida e hábitos saudáveis, como:

Manter um peso saudável: o excesso de gordura no pescoço pode comprimir as vias aéreas e agravar o ronco.
Evitar álcool antes de dormir: o álcool relaxa os músculos da garganta, aumentando as chances de ronco.
Dormir de lado: dormir de barriga para cima pode piorar o ronco.
Manter uma boa higiene do sono: ter horários regulares para dormir e evitar telas antes de dormir ajuda a melhorar a qualidade do sono.

Quando procurar ajuda médica para o ronco?

Se o ronco for frequente e vier acompanhado de outros sintomas, como pausas na respiração durante o sono, sonolência excessiva durante o dia ou dores de cabeça matinais, pode ser um sinal de Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). Esse distúrbio pode trazer riscos para a saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares e fadiga extrema.

Caso você suspeite de AOS, é essencial procurar um especialista do sono para um diagnóstico adequado e possíveis tratamentos.

Quer saber mais sobre o ronco e como melhorar sua qualidade de sono? Continue acompanhando o blog da Roncolliv!

Fonte: ASPECTOS GENÉTICOS DA SAOS.