Sim, é fato! Não é incomum que mulheres ronquem mais durante a gravidez e se torne mais frequente a cada trimestre. É o que diz a Sleep Foundation, organização especializada na saúde do sono.
Isso ocorre por vários motivos relacionados às mudanças no corpo da gestante:
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Aumento de peso: O ganho de peso nessa fase pode levar ao acúmulo de gordura ao redor do pescoço, o que pode estreitar as vias respiratórias e aumentar a probabilidade de roncar.
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Congestão nasal: Alterações hormonais como o aumento de progesterona e estrogênio podem causar inchaço nas mucosas nasais, dificultando a respiração pelo nariz e levando ao ronco.
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Relaxamento muscular: Durante a gestação, o relaxamento dos músculos das vias aéreas, causado pelas mudanças hormonais, pode contribuir para o ruído.
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Aumento do volume sanguíneo: A gravidez aumenta o fluxo sanguíneo, o que pode causar inchaço nos tecidos das vias respiratórias.
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Pressão do útero em crescimento: Na fase final da gravidez, o útero em crescimento pode pressionar o diafragma, alterando a respiração e aumentando o risco de roncar.
- Privação de sono: Acontece por conta do relaxamento excessivo dos músculos da garganta durante o sono, o que pode prejudicar a respiração e aumentar as chances de ronco.
E o bebê se prejudica por conta do ronco?
Ainda não há um consenso entre pesquisadores se o ronco por si só traz riscos para o bebê em desenvolvimento. A questão está relacionada ao fato desses estudiosos não conseguirem, ainda, diferenciar aqueles que roncam de quem tem problemas respiratórios noturnos mais graves.
Por isso, o acompanhamento pré-natal é fundamental para acompanhar não somente a saúde da criança quanto da qualidade de sono da futura mamãe e eventuais distúrbios como o ronco ao dormir.
Fontes: Sleep Foundation; Nutrology Academy.