Aquela luz que vem das telas, como a que sai dos celulares, computadores e tablets pode - sim - comprometer a qualidade do sono. Isso porque ela afeta o ritmo circadiano que já falamos por aqui, que nada mais é que nosso relógio biológico.
E por que isso acontece? Esse é o tema que vamos falar hoje neste post.
O que é a luz azul?
A luz azul é aquele visível, que traz a claridade. Ela está presente nos raios solares e nos aparelhos eletrônicos.
O que a luz azul causa no sono?
Quem nunca sentiu dificuldade para pegar no sono? Uma das razões para não conseguir adormecer é a exposição à luz azul. É uma delícia ficar na cama rolando o feed no celular ou maratonando a nova temporada da sua série favorita, não é?
Segundo o Instituto do Sono, pessoas que usam muito o celular próximo na cama podem demorar mais para conseguir dormir, ter duração de sono menor, sono ineficiente e sintomas ao longo do dia como fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Em alguns casos, pode até mesmo ser um gatilho para distúrbios de sono, como a insônia.
Como isso acontece?
Vamos lá. Nosso cérebro entende que a luz solar é um estímulo para ficar acordado e o escuro para dormir. Só que quando estamos sob o efeito da luz das telas, o órgão acaba se confundindo e achando que ainda é dia. Daí a dificuldade em cair no sono uma vez que ficamos despertos.
De acordo com o Instituto, a exposição à luz do celular faz com que a liberação da melatonina, conhecida como “hormônio da escuridão”, seja inibida.
O que fazer para dormir melhor?
A dica não é nova, mas merece ser relembrada: se desligar do mundo digital de 30 a 60 minutos antes de dormir. Caso precise usar os aparelhos à noite, use a função que filtra a luz das telas.
Outra saída é estipular o limite de tempo de uso de aplicativos e redes sociais, definindo horários para se manter offline.
Ah, não esqueça que o quarto é exclusivamente para descansar. Nada de assistir filme deitado na cama: isso também poderá afetar o estágio de pré-sono.
Fonte: Instituto do Sono